domingo, 2 de junho de 2013

Sobre a Genealogia da Moral - Nietzsche

Quando os oprimidos, espezinhados, violentados, dizem a si mesmos, movidos pela vingativa astúcia da impotência: "sejamos diferentes dos maus, sejamos, precisamente, bons! E bom é todo aquele que não violenta nem fere ninguém, que não agride, que não se desagrava, que deixa a vingança a Deus, aquele que, como nós, se mantém escondido, se desvia de todo o mal e pouco pede à vida, tal como nós, os pacientes, os humildes, os justos" - isso, se ouvido de modo frio e sem prevenções, não significa outra coisa senão: "o fato é que nós, os fracos, somos fracos; é bom que não façamos nada daquilo para o que não somos suficientemente fostes.




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